EXPOSIÇÃO DE LUÍS RODRIGUES
QUIMERA
Um Mundo Utópico com figuras em aço e ferro e cheias de imaginação e criatividade.
LUÍS RODRIGUES, nasceu em Lisboa no ano de 1973, atualmente reside em Gavião, no Alto Alentejo, é Funcionário Público na Câmara Municipal e escultor autodidata.
Da inquietude pessoal e natural em criar coisas, depois de várias experiências com materiais diversos de entre a madeira, a pedra e o ferro, foi no metal que encontrou a melhor forma de expressar o seu projeto artístico. Fortemente influenciado pela arte fantástica e fantasmagórica onde misticismo, visões e sonhos se entrelaçam, surgem as primeiras obras insertas nesta coleção Quimera.
AEON – O barão, viajante no tempo, dono do seu domínio, viaja entre dimensões e tempos paralelos, vive na tentativa de mapear o rasto da quimera favor dos seus desígnios, mantém o sonho de controlar a rotas comerciais na formação do Império Sealonyano.
[c:51.5 a:66 p:26.5]22
- BELLATOR – Mercenário a soldo, viajante entre mundos,
- filho da guerra, não reconhece fidelidade a estados, mundos ou nações,
- o cheiro da quimera guia o seu destino.
- [c:62 a:73 p:31]24
- BERSERKER – Do clã Wolfskins, guerreiro pagão sem medo, seguidor do Culto do Urso,
- perde facilmente a sanidade durante a batalha, fiel aos rituais e alquimia dos antigos xamãs.
- [c:65 a:81 p:31]31
- DRYAD – Ninfa das Florestas, protetora das árvores,
- profeta do oráculo junto com os druidas,
- faz da floresta um lugar místico cheio de sons ventosos e névoas
- de uma estranheza obscura e magnética para os demais seres que ali circundam.
- [c:47 a:61.5 p:25]24
- FAUNO – Aquele que fala com as árvores, protetor da floresta,
- semideus, discípulo dos antigos Druidas Professores do Oráculo,
- prefere os bosques de carvalhos que reparte com as Dríades
- suas eternas companheiras de dança sob a luz da fogueira eterna.
- [c:61 a:83 p:40]42
- GAIUS – Antigo pretoriano, após a sua morte integrou o exército dos mortos,
- a arte da guerra e a sua astucia política fizeram dele um excelente aliado na luta
- pelo controle da Quimera, almeja o poder e controlo.
- [c:55 a:93 p:31]35
Quimera | quimera | nf |qui me ra Ié|
(grego Khímaira, -as, Quimera, ser mitológico, de khímaira, -as, cabra jovem), substantivo feminino
1. [Mitologia] Ser mitológico geralmente representado com um corpo híbrido entre leão, cabra e serpente ou dragão.
2. Coisa resultante da imaginação. = FABULAÇÃO, FANTASIA, ILUSÃO ≠ REALIDADE
3. Conjunto heterogêneo que resulta da combinação de elementos diferentes.
"quimera", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, [consultado em 09-09-2022].
- HÉSTIA - Divina, feiticeira, filha de Deuses e Homens, une os dois mundos,
- do mundo das divindades herdou o controlo do fogo, do mundo terreno a
- riqueza dos ancestrais czares, perigosa e bela, seduz Deuses e Homens.
- [c:46 a:112 p:27.5]30
- IBÉRIUS – O Poeta, fruto de experiências laboratoriais com ADN humano e animais,
- vive uma vida boémia entre o inconformismo e a tentativa de integração numa sociedade
- subjugada pelo poder dos detentores da Quimera, é duramente perseguido pelo sistema
- do qual fala nos seus poemas ainda assim gozando der alguma impunidade pelo facto de fazer parte da fidalguia.
- [c:49 a:77 p:29]20
- PLAGUE DR. – Este é um sinistro médico a soldo, curandeiro,
- contador dos mortos, de aspeto bizarro, usa a sua máscara para
- poder deambular entre o caos da peste e as sua vítimas, causador de terror
- entre as almas que se entrecruzam no seu caminho e que o ligam à bruxaria e ao culto do demo.
- [c:50 a:82.5 p:31]35
- MORGANA – E no fim dos tempos chegaram, não sei se eram anjos ou demónios,
- os antigos chamavam-lhe Ooparts, coisas fora de contexto, mas vieram para ficar.
- A primeira a chegar chamava-se Morgana, filha das terras de Avalon, com os seus anéis
- controlava os portais entre os elementos Terra e Água. Foi o início de uma nova era…
- [c:35 a:62 p:37 ]12 | COLEÇÃO: OOPARTS
- ARCANO – Mantém a busca incessante do sentido da vida e da morte,
- para o ARCANO o verdadeiro sentido da vida é a morte só a morte dá seguimento á vida,
- são indissociáveis, ele teta manter a ligação entre os dois estados vida e morte.
- [c:80 a:194 p:87] 49
- JOKER - O jogador, de carácter folião e astuto faz do submundo do jogo um lar, ali onde fortuna e azar se digladiam numa farra agridoce qual circo da vida, proscrito para uns bajulado por outros é temido nos antros do vicio. Num carrocel de cartas e dados lançados muitas vezes em jogos de vida e morte a Quimera representa o mais alto troféu das apostas dignas de versar na divina comédia de Dante. Perder não é opção.
- [c:68 a:91 p:34]46
A coleção QUIMERA que agora apresento, é apenas a porta de entrada num desconhecido mundo onde personagens futurísticas se masterizam num universo surreal de sonhos, encontros e desencontros, num tempo e num espaço inabituais.
Surgem peças únicas, em forma de bustos feitos de chapa de metal, forjada e soldada, onde o martelo dá vida a esculturas de aspeto orgânico, mas com formas subtis de volume e curvas de morfologia estranhamente reais.
A escala real das obras pretende transportar as mesmas para a realidade pessoal de cada um, despertando a curiosidade: “de quem se tratará?”, “de onde virá?” e para “onde irá?”.
O misticismo está inerente à curiosidade humana para tentar entender tudo em relação a algo que se pode integrar em mundos reais e imaginários, em realidades paralelas na fantasia de pensamento e do universo de cada um."