Jardim do Castelo. Estufa quente, desaparecida nos anos 70
POR CARLOS VIEIRA DIAS - Comerciante, membro do CEHLA
Património: Herança familiar. Conjunto dos bens familiares. Grande abundância. Riqueza e profusão de bens culturais de importância reconhecida num determinado lugar, região, país ou mesmo para a humanidade, que passam para um processo de arrolamento para que sejam protegidos e preservados. Património público: Conjunto de coisas pertencentes às pessoas jurídicas de direito público, ou bens públicos de uso comum do povo. (Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa).
Desta vez, a seleção das fotografias apresentadas, em vez de usar como critério alguma unidade temática ou geográfica, assentou na apresentação de uma série de espaços abrantinos onde, fruto das transformações encetadas, hoje deparamos com realidades diferentes. Em alguns casos as diferenças são ligeiras e inevitáveis, noutras situações são marcantes e, quem sabe, deveriam ter-se evitado. Quando se propõem alterações urbanas, deve estar em primeiro lugar o valor do património em causa.
Largo Barão da Batalha Casa do Capitão-Mor.
Demolição da Casa do Capitão-Mor, no final dos anos 50
Estação elevatória de água para abastecimento de Abrantes, inaugurada em 1891 e desaparecida em 2009.
Estação elevatória, já ampliada, nos anos 80 do século XX.
Largo/adro de S. João, em 1943.
Nevão no Rossio, em janeiro de 1941. Este espaço, ajardinado na década de 40, passou a designar-se, por deliberação municipal de 17 de outubro de 1910, Jardim da República.
Casa desaparecida, nos anos 80, na confluência da Rua da Barca com a Rua D. Nuno Alvares Pereira.
Encosta poente de Abrantes, quase sem ocupação urbana, no final dos anos 60.
IN: DIAS, Carlos Vieira – Património: espaços que o tempo mudou. Zahara. Abrantes: Centro de Estudos de História Local. ISSN 1645-6149. Ano 7. Nº 14 (2009), p. 40-44