POR TERESA APARÍCIO
Abrantes foi elevada à categoria
de cidade em 14 de junho de 1916, mas
pouca gente sabe que, dois meses antes,
em 23 de abril do mesmo ano, teve lugar
a primeira audição de um Poema
Sinfónico, inspirado precisamente na
Lenda de Abrantes, de que já se
ocuparam, também, os dois números
anteriores da nossa revista.
Conjunto de 16 pegões assentes numa
plataforma, designados hoje como
“Mourões”, que se localizam na
margem sul do rio Tejo e que se
acreditava terem pertencido a uma ponte
onde passava uma via romana que seguia
até Mérida
Capela de Santa Iria
A igreja da lendária padroeira de Tomar
contém um admirável calvário em pedra
e uma profusa decoração alusiva aos
símbolos do Espírito Santo no
apainelado da Capela-Mor.A linguagem da
Renascença Coimbrã é realçada pelo
pórtico e pela janela ao gosto de
Nicolau Chanterène
POR EDUARDO CAMPOS E CARLOS VIEIRA
DIAS*
* Este texto de Eduardo Campos foi
elaborado no final do dos anos 90 do
século XX, com a finalidade de ser lido
em público numa tertúlia abrantina
Nasceu em Abrantes em 1953.
Licenciou-se na Faculdade de Medicina de
Lisboa
Foi Prémio Bial de Medicina Clinica em
1990 com a obra O diário do
orientador.