Rotas homologadas do concelho de Torres Novas
A caminhada na natureza está na moda, tem tido cada vez maior procura e é uma prática desportiva muito benéfica para a saúde. Eis as rotas homologadas do concelho de Torres Novas:
PR1 – Rota do Almonda
É uma pequena rota pedestre (23 km) ao longo do rio que define o concelho de Torres Novas: o Almonda. Faz a ligação entre duas áreas naturais de grande beleza e biodiversidade: o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros e a Reserva Natural do Paul do Boquilobo. Entre as formas cársicas do Maciço Calcário Estremenho e as terras planas da Bacia do Tejo, a Rota do Almonda está dividida em três troços, que correspondem às etapas do curso do rio à superfície: as colinas, a cidade e a várzea. Desde a sua nascente até às várzeas alagadas, parta à descoberta do Almonda, um rio com muito para desvendar.
Distância: 23 km
Duração: 6h30
Tipo de percurso: linear
Consulte mais informação Aqui
PR2 - Vales da Serra de Aire
É uma pequena rota pedestre circular (13 km) que permite alcançar o topo da Serra de Aire. A subida e descida desta vertente da serra efetua-se por vales com vegetação densa e trilhos encaixados. Chegando ao topo, com condições favoráveis de visibilidade, percebe-se que estamos numa zona de charneira da paisagem do país, associada à cadeia montanhosa Montejunto – Estrela.
Distância: 13 km
Duração: 3h30
Tipo de percurso: circular
Consulte mais informação Aqui
PR3 - Moinhos da Pena
É uma pequena rota pedestre circular (9 km) na área envolvente do importante conjunto de moinhos instalados no alto da escarpa do Arrife. Ali perto, é também possível observar a exsurgência que origina a Ribeira do Alvorão e a própria escarpa do Arrife.
Distância: 9 km
Duração: 3h30
Tipo de percurso: circular
Consulte mais informação Aqui
PR4 – Rota de Olaia e Paço
Saia da Casa do Povo da Lamarosa, deixando-a à sua esquerda. Depois de sair da aldeia, entramos no campo que se caracteriza por caminhos de terra batida, entre em olivais tradicionais misturados com muitas figueiras. Começam a aparecer em algumas zonas grandes áreas de vinha e olival. Temos também as hortas familiares nas imediações das povoações que cruzamos: Barroca, Árgea, Chícharo, Valhelhas, Vargos, Vila do Paço, Soudos, Pé de Cão e Lamarosa. Estão ainda assinalados os santuários que se encontram, na sua maioria, na linha do próprio percurso, mas há outros em que será necessário fazer uma derivação, devidamente assinalada, como são os casos da Capela de Pousos e da Igreja do Paço. Existe ainda uma variante que encurta o percurso sensivelmente para metade. Durante o percurso passa-se por dentro de todas estas povoações onde naturalmente se podem recarregar energias nos variados estabelecimentos existentes (cafés ou tascas).
Distância: 27km
Duração: 6h20
Tipo de percurso: circular
Consulte mais informação Aqui
O PR5 - Rota de Fungalvaz
É uma pequena rota pedestre circular (9 km) no extremo norte do concelho de Torres Novas e zona limítrofe oriental do Maciço Calcário Estremenho. O percurso abrange a área urbana da aldeia de Fungalvaz e acompanha o troço mais a montante da Ribeira da Beselga, uma linha de água temporária, cujo vale encaixado nas camadas de calcário se associa à forma de anfiteatro natural normalmente designada por Fórnea de Fungalvaz.
Distância: 9 km
Duração: 3h
Tipo de percurso: circular
Consulte mais informação Aqui
- Detalhes
- Publicado por Biblioteca Torres Novas
- Categoria: Desporto. Jogos. Exercício físico
- Acessos: 185
Aida Batista
- Detalhes
- Publicado por Biblioteca Sardoal
- Categoria: Geografia. Biografia. História
- Acessos: 309
Salgueiro Maia
Fernando José Salgueiro Maia
Fernando José Salgueiro Maia nasceu na freguesia de Santa Maria da Devesa, concelho de Castelo de Vide, a 1 de julho de 1944.
Fez a instrução primária em Tomar, o curso dos liceus no Colégio Nun´Álvares da mesma cidade e o curso complementar dos liceus em leiria.
Entrou em 1964 na Academia Militar e aqui concluiu o curso de cavalaria. Após o estágio para oficial na Escola Prática de Cavalaria em Santarém, partiu em 1967 para Moçambique, onde comandou uma companhia de Comandos durante grande parte da sua comissão.
Regressado à Escola Prática de Cavalaria, desempenhou funções de instrutor de cursos para oficiais e sargentos e de comandante de esquadrão.
Em 1971, partiu para a Guiné a comandar a companhia de cavalaria “Os Progressistas” e ali permaneceu dois anos e participou em reuniões que vieram a conduzir ao Movimento dos Capitães.
De volta à EPC, assumiu o comando do Esquadrão de Carros de Combate e veio a comandar as forças daquela Escola que participaram em Lisboa no movimento do 25 de Abril de 1974.
Deslocado em 1977 para o quartel General da zona Militar dos Açores, passou pela Direção da Arma de Cavalaria, foi colocado no Presídio Militar de Santarém e depois no regimento de Cavalaria de Santa Margarida, donde regressou à Escola Prática de Cavalaria em 1984.
Licenciou-se em Ciências Político-Sociais em 1978 e em Ciências Antropológicas e Etnológicas em 1980, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas de Lisboa.
Foi membro da Associação Portuguesa dos Castelos, Associação do património Cultural de Santarém e Associação 25 de Abril. Organizou e dinamizou os museus de cavalaria do Regimento de Cavalaria de Santa Margarida e da Escola Prática de Cavalaria.
Foi condecorado com a Ordem da Liberdade e com as medalhas de mérito militar de 3.ª classe e de comportamento exemplar de prata, e recebeu louvores pelos seus dotes de caráter e pela generosidade e competência postas na execução das mais difíceis tarefas.
A título póstumo, foi agraciado com a Ordem Militar da Torres e Espada de Valor, Lealdade e Mérito.
Era um homem que granjeava simpatia pelo seu otimismo e boa disposição, bem expressos nalguns instantâneos do livro Capitão de abril, editado pelos amigos já depois da sua morte. Deixou também artigos em jornais e revistas sobre armamento da cavalaria, história e etnografia.
Recusou ocupar cargos político-militares e manteve-se intransigentemente no lugar que lhe competia na escala hierárquica.
Morreu em Lisboa, a 3 de abril
BICHO, Joaquim Rodrigues, Toponímia da cidade de Torres Novas, Torres Novas, Câmara Municipal de Torres Novas, 1993
- Detalhes
- Publicado por Biblioteca Torres Novas
- Categoria: Biografias. Genealogia. Heráldica. Bandeiras
- Acessos: 140
Mário Jorge Rodrigues
Nasceu em Santiago de Montalegre em 29 de novembro de 1949. Estudou no Liceu Nacional e licenciou-se na Escola Superior Agrária, como Regente Agrícola. Laborou na antiga Caixa de Providência e no Ministério da Agricultura, de onde se aposentou em 2006.
O artista plástico, que trabalhava em pintura, escultura, serigrafia, gravura e azulejo, foi um frequentador assíduo das carrinhas itinerantes da Fundação Gulbenkian.
Por volta de 1974 começou a “pintar a sério”, tendo-se matriculado, em 1989, na Escola Nacional de Belas Artes, tirando cursos noturnos de Pintura, Desenho e História de Arte. Expôs os seus trabalhos no Centro Cultural Gil Vicente (Sardoal), em 2007.
Faleceu a 8 de outubro de 2018, em Santarém, onde residia, com 69 anos de idade.
- Detalhes
- Publicado por Biblioteca Sardoal
- Categoria: Geografia. Biografia. História
- Acessos: 839
Carlos Reis
Carlos Reis
Carlos António Rodrigues dos Reis, pintor e professor, nasceu em Torres Novas, a vinte e um de fevereiro de 1863. Notabilizou-se como pintor naturalista, expondo paisagens, imagens do quotidiano e retratos, com grandes coloridos e luminosidade.
Em 1881, matriculou-se na Escola de Belas Artes de Lisboa onde teve Silva Porto por mestre. Depois, concluído o curso, seguiu para França para a Escola de Belas Artes de Paris e ateliers de mestres consagrados. De regresso a Portugal, em 1895, concorreu com êxito à cadeira de Paisagem da escola onde estudara, iniciando longa e devotada carreira docente.
Foi diretor do Museu de Arte Antiga em 1905 e primeiro diretor do Museu de Arte Contemporânea (1911-1914), integrou o grupo Ar Livre, formado em 1910, foi ainda, dirigente do Grémio Artístico, da Sociedade Nacional de Belas Artes e membro da Academia de Belas Artes de Lisboa.
Carlos Reis foi um pintor que captou com mestria a vida popular portuguesa nas suas canseiras do dia a dia, nas suas bodas e festas. E teve uma especial predileção pelo branco, em que deixava embeber a sua sensibilidade e requintar a sua arte.
É vasta a sua obra: A Talha Vidrada; As Moleiras; As Engomadeiras; O Mercado de Louças; A Feira; O Gaiteiro de Troia; A Merenda; Uma Saúde aos Noivos; O Baptizado; Primeira Comunhão; Asas, são quadros que merecem os mais rasgados elogios da crítica. E alguns destes e outros mais podem ser admirados no Museu Municipal de Torres Novas, que tem o Mestre por patrono. Curiosamente dois quadros foram oferecidos pelo próprio Carlos Reis quando da inauguração do Museu Municipal em 1937. Uma das pinturas é o retrato do fundador do museu, Gustavo Pinto Lopes, amigo de infância de Carlos Reis. Foi pintor do rei D. Carlos I.
Carlos Reis morreu em Coimbra, a vinte e um de agosto de 1940, no mesmo ano em que o Governo Português lhe concedia a grã-Cruz da Ordem de Santiago. Recebeu também a Medalha de Ouro em Dresda, na Alemanha (1907), e o Grand Prix no Rio de Janeiro (1919 e 1922). A Sociedade Nacional de Belas Artes conferiu-lhe a Medalha de Honra em Pintura.
BICHO, Joaquim Rodrigues, Toponímia da cidade de Torres Novas, Torres Novas, Câmara Municipal de Torres Novas, 1993
- Detalhes
- Publicado por Biblioteca Torres Novas
- Categoria: Biografias. Genealogia. Heráldica. Bandeiras
- Acessos: 453
Pág. 4 de 5