Escritor Acácio de Paiva
ACÁCIO DE PAIVA nasceu em Leiria, no Largo da Sé, a 14 de abril de 1863 e faleceu na sua Casa das Conchas, no Olival, do Concelho de Ourém, a 29 de novembro de 1944.
Filho de José de Paiva e Leopoldina Amélia Carolina Teles, iniciou a sua formação académica no liceu de Leiria, terminando em Coimbra, os seus estudos secundários.
Licenciou-se em Farmácia na Escola Médico-Cirúrgica do Porto, em 1887.
Poeta, prosador e jornalista, colaborou em vários jornais, revistas e outras publicações, nomeadamente “O Século”, “Diário de Notícias”, “O Mensageiro”, “Ilustração Portuguesa”, entre outros.
Para além da sua intensa atividade poética (tendo publicado centenas de poemas com o pseudónimo Belmiro), também produziu várias peças de teatro, algumas delas em colaboração com outros grandes vultos intelectuais da sua época.
Obras disponíveis na Biblioteca Municipal de Ourém:
PAIVA, Acácio de - Acácio de Paiva : um crésus perdulário. Leiria : Comissão Regional de Turismo,, 1968 . 127 p.
PAIVA, Acácio de - Fábulas e historietas. [Porto] : Trinta por uma linha, 2015. 175 p. ISBN 978-989-8582-29-4
PAIVA, Acácio de - Fábulas e historietas. Lisboa : Tip. da Emprêsa Nacional de Publicidade, 1929 . 227 p.
PAIVA, Acácio de - Poemas. Leiria : Câmara Municipal, 1988. 493 p.
Mais informação em:
Arquivo Distrital de Leiria - https://digitarq.adlra.arquivos.pt/details?id=1035380
Município de Leiria - https://www.cm-leiria.pt/pages/375
Tinta Fresca ponto net - http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=623013c0-302f-4050-9d4a-542aa49a1674&edition=155
Biblioteca Nacional de Portugal - http://bibliografia.bnportugal.pt/bnp/bnp.exe/pr
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Central do Caldeirão - Torres Novas

A Central do Caldeirão foi responsável pelo processo de produção e distribuição da iluminação pública de Torres Novas.
Na sua fase inicial, 1923-1932, este processo foi protagonizado por José Manuel Ferreira [Júnior] [1874-1948], natural do concelho de Famalicão, que negociou e adquiriu as primeiras turbinas.
Numa segunda fase, 1933-1953, a empresa constituiu-se como sociedade por cotas e passou a designar-se Empresa Industrial de Electricidade do Almonda EIEA, ganhando aconcessão de fornecimento de energia elétrica no concelho de Torres Novas. Durante este período, foi inaugurado o novo edifício da central [1940], pelo arquiteto António Rodrigues da Silva Júnior, tendo a gestão ficado a cargo da família Tavares.
Finalmente, entre 1954-1984, foi renovada a concessão do fornecomento de energia elétrica por mais de três décadas e, durante esse períodoa empressa passou por vários reajustes e, após o 25 de abril de 1974, por um processo de nacionalização negociado com a EDP. A este processo não foi alheio o Município de Torres Novasque, impulsionado pelo papel ativo da Associação de Defesa do Património de Torres Novas, manteve o interesse de conservar e valorizar o património museológico industrial desta unidade de produção que marcou várias gerações de operários e que foi importantíssima para o desenvolvimento de torres Novas durante o século XX.
A Central do Caldeirão - NúcleoMuseológico é fruto da recuperação da antiga Central Hidroelétrica, responsável pela produção e distribuição de energia elétrica, em Torres Novas, desde as primeiras décadas do século XX. Este núcleo é uma aposta do Município na valorização do património industrial local.
A coleção de arqueologia industrial original foi intervencionada e recuperada "in situ", e pretende-se que constitua um repositório de memórias da vila operária de Torres Novas.
Para este trabalho, contou-se com os testemunhos dos antigos funcionários da Central.
A Central do Caldeirão - Núcleo Museológico pode ser visitada em modalidade de visita livre ou guiada.
Horários e visitas:
De abril a setembro: de terça a domingo das 10:00 às 13:00 e das 14:00 às 18:00 horas
De outubro a março: de terça a domingo das 09:00 às 13:00 e das 14:00 às 17:00 horas
Visitas: grupo máx. de 30 pessoas
Visitas guiadas - marcação prévia
Contatos:
249 812 535
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Casa das irmãs Sigeias

Na rua José de Vasconcelos Correia, em casa com fachadas para esta artéria e para a Rua Miguel de Arnide, viveram as Irmãs Sigeias, Luísa e Ângela.
Pai de ambas, Diogo de Sigeu, era fidalgo francês de nascimento e notável humanista e terá vindo para a corte portuguesa por volta de 1542. Mais tarde, cerca de 1555, retirou-se com suas filhas para Torres Novas, onde viria a falecer, tendo sido sepultado na Igreja do Carmo.
Luísa Sigeia notabilizou-se como humanista, tendo sido figura de destaque na corte da Infanta D. Maria, filha de D. Manuel I. Foi igualmente reconhecida em toda a Europa. Da sua obra destacam-se “Dialogas de differentia vitae urbanae et rusticae e o poemeto Sintra”, remetido ao Papa Paulo III, acompanhado da memorável carta de 1546 redigida em latim, grego, hebraico, siríaco e árabe.
Em 1557 casou em Torres Novas com um fidalgo espanhol e passou depois a residir em Burgos. Morreu a 13 de outubro de 1560.
A mais nova das duas, Ângela, notabilizou-se, tal como a sua irmã, no mundo das artes, como escritora e música. Viveu na corte, onde a infanta D. Maria a tomou como aia. Já em Torres Novas, Ângela veio a casar com o fidalgo torrejano D. Antão Mogo de Melo Carrilho, de quem teve dez filhos. Faleceu em Torres Novas, a 15 de junho de 1608, e foi sepultada na capela do Senhor Jesus dos Lavradores, na igreja de Santiago.
A casa onde viveram as irmãs Sigeias albergou um pequeno teatro, que animava a vida cultural de Torres Novas no início do séc. XX.
in Torres Novas : memórias da história. - Torres Novas: Câmara Municipal de Torres Novas, 2000
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