O maravilhoso mundo da linguagem popular no concelho da Sertã
Zangarilha; sernar; arrelheca ou entortinhada. À primeira vista, pode parecer que estamos perante um concurso de palavras inventadas mas não. Estas palavras existem mesmo no linguajar popular dos habitantes do concelho da Sertã.
Mas a lista de vocábulos não se fica por aqui, pois há muitos mais. Vamos por partes e expliquemos estes quatro termos. Se não quiser ler o texto que se segue e optar por consultar um qualquer Dicionário de Língua Portuguesa talvez tenha sorte em encontrar a primeira palavra, zangarilha. Quanto ao resto, ficará no escuro.
A palavra zangarilha, segundo os dicionários, decorre do termo zangarilhar, ou seja «andar para trás e para diante». Mas na Sertã, essa palavra tem um significado bem diferente, pois refere-se à engrenagem, constituída por um torno e uma pá, que faz girar uma mó para moer os cereais.
Já sernar é uma expressão usada na aldeia do Nesperal e diz respeito ao ato de expor no telhado, durante a noite, vinho ou aguardente. Quanto a arrelheca, é um termo a que as pessoas mais antigas na Sertã recorriam para designar alguém com mau caráter.
O oculto entra em cena quando nos referimos a entortinhada. O termo era habitualmente aplicado na freguesia da Cumeada para sintetizar a expressão «unha do diabo».
Mas há outros termos, que nos remetem para o universo dos neologismos fonológicos como é exemplo ‘açucre’ (em vez de açúcar), ‘advartir’ (divertir), ‘alacrário’ (lacrau; escorpião), ‘alevantar’ (o mesmo que levantar), ‘alimbrança’ (lembrança), ‘podendes’ (em vez de podeis) e ‘dezer’ (dizer).
Mas no maravilhoso mundo da linguagem popular da Sertã cabem outras expressões como “apanhar para a borracha” (apanhar diretamente a azeitona das oliveiras para as cestas ou maquias) ou “chegado de bolos” (refere-se à porção de bolos para os casamentos).
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Feira dos Santos
Feira dos Santos de Mação
A Feira que se realiza no Dia de Santos é a Feira maior do Concelho de Mação e arredores. Além da muita oferta apresentada nesta Feira há pormenores únicos como a distribuição dos feirantes e vários tipos de produtos ao longo das ruas numa estratégia ditada pela própria história.
Aquando da criação da Feira, em 1800, a sua dimensão e importância eram enormes provando a falta que fazia a Mação e Concelhos vizinhos um evento daqueles primando pela muita oferta que permitisse encher as arcas e as despensas para o Inverno, nomeadamente os cereais, e comprar todo o tipo de material agrícola entre outros produtos. Ainda hoje, não obstante a comodidade de uma ida aos hipermercados é na Feira dos Santos, a 1 de Novembro, que dezenas de famílias do Concelho e de fora se abastecem de todo o tipo de cereais, como o feijão, o grão, o milho ou os frutos secos.
Quem ainda desenvolve atividade agrícola compra ali os panos, as escadas e outros utensílios para a apanha da azeitona que se avizinha, bem como todo o tipo de árvores de fruto próprias para plantar nesta altura do ano.
Neste dia, porque a tradição também o dita é comum verem-se as crianças apressadas em grupos a pedir os “Bolinhos Santinhos”. Aos miúdos os mais velhos ofereciam, noutros tempos, broas, torrados, romãs ou mesmo tremoços. Hoje são mais doces de compra ou dinheiro que é, no fundo, o mais apreciado pelas crianças. De manhã pedem os “Bolinhos” para, de tarde, investir o dinheiro na Feira.
A Feira dos Santos associa a tradição à qualidade dos produtos oferecidos sendo, talvez, esse o segredo de se manter, ao fim de dois séculos, um evento de grande dimensão e que recebe milhares de visitantes. Mesmo nos Concelhos vizinhos é uma tradição familiar a ida à Feira dos Santos, a Mação.
Desde o ano 2000 pela comemoração dos 200 anos da Feira, a Câmara Municipal de Mação apostou num espaço de reconstituição histórica da Feira com elementos trajados à época, animação por Grupos de Rua, Bandas e Ranchos Folclóricos que se situa no Largo dos Combatentes da Grande Guerra, junto ao Cineteatro e à Câmara Municipal. Ali figuram antigos ourives, sapateiros, latoeiros ou mesmo albardeiros com fatos cedidos por grupos etnográficos da região sendo os produtos em mostra parte do espólio do Museu Municipal e de particulares.
Este ano apresenta-se como novidade o facto de as Associações do Concelho terem sido convidadas pela Autarquia para integrar aquele espaço. À semelhança de outros anos também as Escolas se aliam à iniciativa promovendo, junto com as famílias dos alunos, a venda de produtos agrícolas caseiros, doçaria tradicional da época e outros produtos naturais muito apreciados pelo público.
Dados cronológicos recolhidos em documentos e jornais antigos
1800 - Concedia o Rei a Provisão para a criação de uma Feira em Mação: "Faço saber que os moradores da Vila de Mação Me pediam fosse servido conceder-lhes uma licença para poderem ter feira nos dias primeiro, segundo e terceiro de Novembro de cada ano. Hei por bem conceder aos suplicantes a necessária faculdade para terem uma feira na sobredita Vila de Mação". Decreto de 4 de Setembro.
1907 - Noticias de Mação, 10 de Novembro: "A pouco e pouco tem-se ido desarmando a Feira, o tempo manteve-se carrancudo. Durante a feira foram presos dois cavalheiros d'industria por se reconhecer falta de perícia com que tentavam algumas transmissões por título gratuito. Um foi preso quando estava operando la palmacion d'um relógio, mas, com tanta infelicidade, que o relógio, já fora da algibeira do dono, lhe escapou da mão, batendo n'uma perna do roubado que logo deitou a unha ao “roubador".
1922 - F. Serrano: "Ano decadente da Feira dos Santos que se acha reduzida a meia dúzia de barracas de quinquilharias, alguns ourives, vendas de panos e fazendas de lã".
1932 -Terra Nostra:: "Com nunca excedida concorrência, realizou-se nos dias 1 e 2 a tradicional Feira dos Santos (...). Por determinação da Câmara foram as barracas de quinquilharias e outros artigos instalados no novo Largo dos Combatentes da Grande Guerra (...) donde vinha para a feira o nome de Feira do Apertão (...). Com a abertura daquele grande largo junto dos Paços do Concelho, não havia razão para se manter o apertão".
1940 - O Concelho de Mação, 17 de Nov.: "Realizou-se com grande concorrência nos dias 1, 2 e 3, a tradicional Feira dos Santos. O primeiro dia foi de chuva não torrencial mas quase contínua, o que desanimou os feirantes e transformou o Largo dos Combatentes e a Praça e Rua Pina Falcão, em lamaçais intransitáveis. Aquela chuva que Deus mandou no dia 1 foi mais um forte argumento para a demonstração da necessidade de arrumar a feira noutro sitio. (...) para os Largos Doutor Samuel Mirrado e de Santo António, junto da Igreja. São largos calçados com espaço suficiente e com suficiente declive para o escoamento rápido das águas da chuva. Assim acabará a feira da lama".
1941 - O Concelho de Mação 9 de Nov.: "Decorreu muito animada, com grande concorrência de barraqueiros e de compradores a Feira anual dos Santos. Tudo indicava que a Feira, contra o costume, decorreria com um tempo admirável mas, para não quebrar a tradição mandou a Providência, na tarde do dia 2, uma boa carrada de água".
1944 - O Concelho de Mação, 21 de Nov.: "Realizou-se nos dias costumados, a velha Feira dos Santos. No dia 1, chuva constante prejudicou extraordinariamente a feira.. Porém, tendo-se modificado o tempo, o dia 2 foi de enorme concorrência com o geral gáudio, especialmente dos pobres feirantes".
1964 - A Feira e o progresso que se vivia na vila, "devido à remodelação por que passaram algumas ruas, alguns produtos mudaram este ano de poiso, para evitar tanto quanto possível a abertura de buracos no calçado.
1966 - O Concelho de Mação: "Realizou-se no passado dia 1 e 2 de Novembro, em Mação, a mais antiga feira do Concelho e que atraiu à nossa terra muitos forasteiros. Esta Feira que é muito perseguida pela chuva teve este ano o tempo de feição, pois no primeiro dia esteve um sol radioso e no segundo dia apesar de encoberto, manteve-se sem chover, Os cereais continuam como já vem acontecendo de há alguns anos atrás a esgotarem-se, apesar do seu preço elevado".
Fonte: CIK/CMM
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O Mel
A produção de mel
Actualmente a apicultura já não tem o mesmo peso que tinha antigamente no concelho de Mação, mas ainda existem alguns apicultores que, apesar das dificuldades sentidas, tentam conservar a tradição da produção do mel.
Registe-se que o concelho de Mação já foi a região do país onde se produziu mais mel. Mas a actividade esmoreceu. Em meados dos anos 90 existiam cerca de 200 apicultores; hoje existem cerca de 70, um número registado a partir dos levantamentos de produtos para tratamento.
Em Janeiro de 2003 foi constituída uma cooperativa de produtores de mel, denominada Melbandos – Cooperativa de Apicultores do Concelho de Mação, C.R.L., na qual estão registados 53 apicultores. A constituição desta Cooperativa veio dar um novo alento aos apicultores do Concelho, que vêem nela um suporte para a sua actividade e na recuperação dos apiários uma esperança de continuidade de uma tradição até agora algo adormecida.
Uma das maiores apostas da Melbandos é dar formação aos apicultores que, nem sempre, sabem lidar correctamente com os problemas que envolvem o enxame e a colmeia. “Um apicultor tem de ser um técnico, tem de estar atento, tem de intervir nas colmeias, tem de perceber a biologia, as doenças”, explicou Gustavo Louro, antigo presidente da Cooperativa Melbandos.
Tudo começa em Janeiro quando a abelha-mestra – também denominada rainha – inicia a postura dos ovos, um processo que se prolonga até Abril. Tem a capacidade de pôr três mil ovos por dia, o que corresponde a noventa mil por mês. À medida que as reservas alimentares da colmeia vão desaparecendo dos alvéolos, os ovos vão ocupando esses lugares. Assim, no mês de Abril a colmeia tem de estar forte em número de abelhas, ou seja, cerca de 100 mil para ter uma boa produção de mel. Abril é, portanto, o ponto de viragem. A colmeia está cheia de abelhas e como a mestra já não tem onde pôr os ovos pára a postura. É então nesta altura – Primavera – que as obreiras se dedicam à colheita.
O néctar é sugado das flores pela língua das abelhas e armazenado numa bolsa interior. O pólen, por sua vez, é armazenado com as patas e transportado para a colmeia, servindo para alimentação da criação.
Quando chega à colmeia, o néctar é despejado para dentro dos alvéolos e é-lhe injectada uma gota de veneno que vai ajudar a conservar o mel. Depois, os alvéolos são tapados com cera e quando o quadro – caixilho que sustenta o favo – está selado, o apicultor retira-o da colmeia. Em seguida, os alvéolos são desopercolados, ou seja, as tampas de cera são retiradas com uma faca de serrilha e vão ao centrifugador para retirar o mel, que vai escorrendo. Depois passa pelos crivos – coadores – para retirar as impurezas. Por fim, o mel vai para depósitos de decantação durante uma ou duas semanas para que as impurezas que ainda ficaram venham ao de cima e o produto fique limpo.
Esta fase de retirada do mel ocorre, geralmente, em finais de Junho.
No período do Verão as abelhas limitam-se a ventilar a colmeia. Nesta altura não produzem nada e o seu tempo de vida é, normalmente, de três semanas, devido ao esforço que fazem.
No fim do Verão a colmeia tem muitas reservas alimentares porque as obreiras fizeram a colheita na Primavera. No entanto, quando a colheita não é boa devido às más condições exteriores, ou seja, quando não há néctar e pólen suficientes, o apicultor encarrega-se de lhes proporcionar alimentação: mel. É que para além de o produzirem, as abelhas também o consomem.
O período de Inverno é de hibernação. São três a cinco meses em que não há produção, mas também não há consumo. As abelhas estão paradas e limitam-se a manter uma temperatura estável na colmeia, que ronda os 20/30º.
Refira-se que as abelhas não produzem apenas mel. Produzem também cera, propólis – resina retirada das estevas, pinheiros e com ela vão tapando todos os buracos existentes na colmeia para manter o ambiente interior –, veneno e geleia real – que vai servir de alimento à rainha durante toda a sua vida.
Refira-se que a rainha tem um tamanho superior às obreiras. Para além de ter uma alimentação especial, o seu alvéolo é maior. É ela que faz a postura e só ela tem capacidade de pôr ovos de fêmea. As obreiras só podem pôr machos, porque não têm espermateca. A espermateca é uma bolsa que só a mestra tem e que contém espermatozóides do zangão, obtidos logo na sua primeira saída nupcial. Só a rainha é fecundada e tem de o fazer até ao quinto dia após o seu nascimento.
Fonte: CIK/CMM
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Fofas de Mação
Fofas de Mação
Ingredientes:
2 kg Açúcar
1dl Aguardente
1/2 Litros Azeite
1 Colher sopa Bicarbonato de Sódio
1 Casca de Limão
1 kg Farinha de Trigo
48 Ovos
Sal
Destes ovos separam-se 32 claras. As 32 gemas batem-se muito bem e por muito tempo. A seguir, mistura-se o azeite em fio, batendo-se sempre, energicamente, sem parar. Adiciona-se a aguardente, uma colher de sopa de bicarbonato, sal, continuando-se a bater. Por último vai-se deitando a farinha e amassando com as mãos, com muita força. Depois da farinha incorporada na massa deitam-se os outros ovos inteiros, um a um. Forram-se tabuleiros com papel de seda. Dispõem-se distanciadas porque crescem muito. As fofas vão a cozer em fogo esperto. As claras são batidas em castelo com uma casca de limão, e cinco gotas de sumo. Adiciona-se-lhe o açúcar com cuidado para não deslocar, devendo ficar com massa de suspiro.
Fonte: À Mesa em Mação - Carta Gastronómica
(Receita Originária de Mação, proveniente de uma recolha coordenada pela Sra. Professora D. Cremilde Marques Correia.)
Foto: mediotejo.net
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História das Águas em Mação
História das águas em Mação
Em Outubro de 1938 na revista “Terras do Tejo” era publicada uma reportagem intitulada “História das águas em Mação”. Dizia a reportagem que:
“De todas as obras já realizadas, a mais importante e de mais transcendente valor sob o ponto de vista higiénico e de comodidade para a população é, sem dúvida, a do abastecimento de águas à vila. Foi arrojada esta empresa pois bastará dizer que a sua realização foi orçada em 600 contos, o que, para uma terra pobre como a nossa, é alguma coisa de arrepiante!”
A referida obra era o tanque de abastecimento, o primeiro do Concelho que foi construído com o apoio do Estado (Novo).
Continuava o artigo:
“Mação, desde tempos remotos até ao último quartel do século findo sofreu grandes inclemências pela falta de água para as suas necessidades tanto potável como para usos domésticos e industriais.
Até àquele tempo o povo só tinha para se abastecer de águas potáveis a Fonte da Mantela e a Fonte Longe, e para usos domésticos e industriais a Fonte Velha situada entre montureiras na rua deste nome, a Fonte Borrega, também situada entre pocilgas e esterqueiras nas traseiras da rua de cimo da Vila; a Fonte do Mártir, por detrás da Capela de S. Sebastião; a Fonte Limpa (pouco limpa, por sinal) e o Poço da Santa, charco que existia por detrás da Cavalariça da casa Rebelo, na Rua Nova, que eram todas elas, verdadeiros focos de infecção, pois que, à excepção da Fonte Longe todas tinham a forma de poços, onde se enchiam os cântaros de mergulho e onde se acumulavam detritos prejudiciais à saúde.
Mas todas estas nascentes quase se secavam na estação calmosa vendo-se então os maçaenses na necessidade de mendigar aos proprietários a água das suas propriedades, algumas delas em sítios bastante distantes da vila, como no Vale Longe, do Padre Palmeiro, no Vale de Maria, do capitão Matos, no Vale da Baixieira, de Francisco de Matos Roseiro, sendo Manuel Gueifão Belo quem mais água dava ao povo, do nascente do seu tanque, na Horta, junto à vila.
Em 1869, Manuel Gueifão Belo, prestigioso chefe político do concelho e seu administrador em dezenas de anos, sugeriu à Câmara a ideia de se construir um chafariz no sítio da Fonte Forno, expropriando-se para isso a água da nascente da propriedade de um particular. A Câmara assim deliberou (…).
A obra fez-se e o povo de Mação tinha mais uma fonte para se abastecer de água potável.
Em 1875 António Eugénio Belo Neto, sendo presidente da Câmara, concebeu a ideia de explorar água para o povo dentro da vila. Com a obra que conseguiram fazer, nomeadamente pela escavação de uma mina cuja nascente foi “encanada” para a Fonte Limpa “donde o povo se abastecei para usos domésticos e industriais”.
Com o aumento crescente de população e desenvolvimento das indústrias, Mação continuava no verão a padecer de falta de águas; por isso António Eugénio Belo Neto e seu irmão Hermenegildo A. Belo Neto, chefes políticos do Concelho conceberam o projecto de explorar águas para abastecer a Vila, no sítio das Chãs.
Em 1895 conseguiram escavar uma mina que se prolongou para os lados do Cabeço do Vale de Mação e conseguiu-se um caudal de água potável magnífica, para abastecimento da Vila.
Tendo a Câmara conseguido suportar as obras de escavação da mina o mesmo já não acontecia em relação à aquisição de tubagem para trazer a água para a Vila. Os Belos pediram ajuda ao estado mas o “tesouro público estava exausto e nada poude fornecer”.
O Deputado Avelar machado conseguir, no entanto, que o Governo fornecesse à Câmara de Mação, para abastecimento de águas, os metros de madeira do Pinhal de Leiria suficientes para pagar a obra. Com a importância recebida pela venda da madeira a Câmara conseguiu pagar a tubagem.
Concluída a tubagem e construído o chafariz na Praça, fez-se a inauguração em 1896 “com ruidosas e bem justificadas festas populares, que deram brado”.
Nota: Foi dado à Praça o nome de António Eugénio Belo Neto. Após a proclamação da República passou a chamar-se Praça da República e hoje é a Praça Gago Coutinho.
Mais tarde, quando Abílio Belo Tavares foi presidente da Câmara conseguiu trazer para o Outeiro do Calvário a água do Bando do Pereiro, “abundantíssimo caudal de puríssima água que Mação fica gosando!”
In: “Terras do Tejo”, Outubro de 1938
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