Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado no Vale do Tejo
Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado no Vale do Tejo
O Museu Municipal Dr. João Calado Rodrigues, agora também designado por Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado no Vale do Tejo fica situado na vila de Mação e deve o nome ao seu fundador que, durante décadas, desenvolveu um importante trabalho de pesquisa e análise da pré-história do concelho. A idealização do Museu surgiu em 1943 na sequência do importante achado do Porto do Concelho, partindo da iniciativa do Dr. João Calado Rodrigues e contando com o apoio da Câmara Municipal. O Museu ficou sem sede, permanecendo o espólio por ele recolhido na sua casa e, com a sua morte, encaixotado até 1966, altura em que a Câmara Municipal adquiriu a coleção.
Em 1967 Maria Amélia Horta Pereira é convidada a estudar a coleção e a elaborar um projeto de Museu, que só viria a ser concretizado em 1986, altura em que se abriu ao público o Museu, contemplando a coleção de João calado Rodrigues e o espólio reunido por ela desde 1967 que, além da arqueologia, contemplava também a etnografia e a arte .
O ponto de viragem do Museu deu-se em 2000 com a descoberta a 6 de Setembro de uma gravura rupestre paleolítica com mais de 20.000 anos, na margem do Rio Ocreza. Decorrente desta descoberta e com uma nova direção e uma equipa rejuvenescida iniciou-se uma necessária reorganização e inventário do Museu e começou a ser delineado um programa para o Museu, apoiado por uma Comissão internacional de Acompanhamento, no qual constou a celebração de diversos protocolos entre a Câmara Municipal e várias entidades nacionais e internacionais como o Instituto Politécnico de Tomar, o Centro de Estudos da Pré-História do Alto Ribatejo, o Instituto Português de Arqueologia e a Federação Internacional de Arte Rupestre.
Após alguns anos encerrado, a 28 de Novembro de 2001 o Museu reabriu as suas portas com O Tempo Antes do Tempo - Caçadores Paleolíticos de Mação e do Sul da Europa. Entre Agosto de 2003 e Março de 2005 todo o edifício foi reestruturado e para além do módulo já referido, foi inaugurada a exposição Um risco na paisagem - Artefactos, lugares e modos de vida nas origens do agro-pastoralismo.
As atuais exposições apoiam-se numa pequena parte das coleções do Museu, falam sobretudo das origens da agricultura e da arte porque este é um tema em que Mação tem uma importância nacional, e porque a agricultura e o trabalho da terra são as bases identitárias de Mação. Por outro lado no atual edifício não há condições para expor as restantes coleções, em particular as de etnografia, com a dignidade que merecem.
Para além dos espaços de exposição o Museu tem, atualmente, à disposição dos seus visitantes uma Biblioteca especializada em Arte Pré-Histórica e Arqueologia e um variado programa de atividades e ateliers promovidos pelos Serviços Educativos especialmente vocacionados para públicos escolares.
Fonte: CIK/CMM
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Museu da Escola da Fundada
O ano de construção deste edifício é conhecido, 1960. Mas sabe-se que houve outra escola primária na Fundada, da qual se desconhece a data da sua construção.
Segundo dados, já em 1914 foi “provido temporariamente na escola da Fundada, concelho de Vila de Rei inspeção escolar de Sertã, Desp.º de 29-10-1913(a) D.G. nº1 (II série) de 2 de Janeiro de 1914”. Posse em 29-10-1913 Exercício desde 1 de Novembro de 1913”(a) Nomeado pela Câmara Municipal”
O Professor José Maria Alves (1914-1925), esteve 11 anos na Escola da Fundada. Mas muitos outros passaram por esta escola, Professor (a): Horácio, “Botas” “Maneta”, Felícia Dias Alves Fernandes, José Baptista, Sebastião Filipe, Irene Brás, Ilda Batista, Madalena Carreira de Moura, Alice Carreira de Moura, Mercedes Carreira Moura, Alda Carreira de Moura, Isaura, Maria Teresa, Lurdes, Maria Helena, Maria José, Maria Idalina, Belmira, Carminda, Amália, Maria Ribeiro Castanho, Floripes da Conceição Quelhas Raposo, Ermelinda, Chambel, Luísa Rolo, Mariazinha, José Ferreira Pires, Pe. Joaquim Henriques Pereira, Fernando Crisóstomo, Pratas, Mª Rosário Barroso Vaz, João Vaz, entre outros.
Situado no centro histórico de Fundada este espaço abriu as suas portas a 24 de agosto de 2013 com o objetivo de reabilitar uma antiga escola primária, refuncionalizando-a como pólo interpretativo e educativo.
Dando a conhecer os vários aspetos que existiam na escola daquela época onde meninos e meninas frequentavam escolas diferentes ou salas diferentes, não existiam turmas mistas.
O horário escolar era normalmente das 9h00 às 17h00 e o único recreio era à hora do almoço. Também em muitas escolas da província o horário era de manhã para as meninas e a tarde era para os meninos.
As carteiras eram de madeira e os bancos eram pegados às mesmas. Os alunos usavam sacos de serapilheira para transportar o material escolar e alguma merenda se tivessem posses. Na cantina da escola quando existia ao almoço só davam a sopa e o pão.
A primeira coisa que faziam quando entravam na sala de aula era cantar o hino nacional. Todas as salas de aula tinham obrigatoriamente na parede três símbolos alinhados: uma fotografia de António de Oliveira Salazar, outra do Presidente António Óscar de Fragoso Carmona (símbolos de afirmação autoritária e nacionalista) e um crucifixo (o ensino era revestido de uma orientação cristã, ao abrigo de uma Concordata entre o Estado e a Igreja).
Os alunos tinham que usar uma bata branca com um n.º de identificação.
Na escola incutia-se a ordem, o respeito e a disciplina.
Os professores aplicavam com muita frequência castigos corporais severos. Algumas pessoas recordam a temida palmatória, mais conhecida como a “menina dos cinco olhos”. Lembram as humilhações de castigos como as orelhas de burro.
Muitas meninas não iam à escola, porque tinham que trabalhar no campo e cuidar dos irmãos mais novos, porque os pais achavam que não era preciso elas saberem ler e escrever. Elas só precisavam aprender a cuidar da casa, para se tornarem boas esposas e saber cuidar e educar os filhos.
As disciplinas dadas eram a Matemática, Historia, Língua Portuguesa, Geografia, Ciências e Religião e Moral.
Os manuais escolares da escola primária mantiveram-se iguais durante décadas.
Na escola chegavam a cantar a tabuada e tinham que saber, entre outras coisas, o nome de todos os rios, serras e estações de linhas de caminhos-de-ferro portugueses. Também rezavam todos os dias ao meio-dia.
Quando se queria ir à casa-de-banho, pedia-se para “ir lá fora”.
Era natural ver os alunos a pedir a bênção ao professor e “beijar a mão” uma vez que também eles eram seus educadores. Em algumas escolas davam óleo de fígado de bacalhau, que era um suplemento alimentar.
Só os filhos das famílias com posses tinham oportunidade de estudar e muitos dos nossos idosos ou não chegou a aprender a ler na infância ou concluíram a instrução primária. Muitos só em adultos concluíram a quarta classe.
(Texto elaborado a partir de informações orais recolhidas junto de alguns residentes e de alguns idosos da Fundada)
Morada: Rua da Escola Nova
6110 - 016 Fundada
Telefone: Junta de Freguesia da Fundada - 274891410
Câmara Municipal de Vila de Rei - Tel. 274 890 010 / 274 890 000
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Horário:
Apenas com marcação prévia, de segunda a sexta. Encerrado sábado e domingo.
Entrada gratuita
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Museu de Geodesia
História
Ao lado do Picoto da Melriça, no Centro Geodésico de Portugal, encontra-se o Museu da Geodesia, único no país. O Museu da Geodesia, inaugurado em 2002 no âmbito de uma parceria entre a Direção Geral do Território e a Câmara Municipal de Vila de Rei, veio preencher uma lacuna relacionada com o importante legado histórico e científico deixado por grandes nomes de cientistas portugueses que trabalharam em prol da modernização geodésica nacional.
O vértice em alvenaria da Melriça, situado a 592 metros de altitude, é uma das primeiras pirâmides geodésicas do país, tendo estado na origem do sistema de coordenadas geográficas associado ao Datum 73, o sistema de referência nacional. Foi Francisco António Cieira quem escolheu o topo desta serra como um dos pontos da triangulação fundamental em Portugal. Os trabalhos arrancaram em 1790, mas foram interrompidos treze anos depois devido às invasões francesas.
As primeiras observações tendo em vista a triangulação do local seriam feitas em 1870, enquanto que as observações astronómicas de latitude, longitude e azimute, bem como as primeiras observações por satélite no picoto da Melriça se realizaram nas décadas de 1960 e 70. Em 1982 procedem-se a observações de distância integradas num poligonal norte-sul, usando-se pela primeira vez, já no início dos anos de 1990, o sistema de posicionamento global GPS.
Já no interior do museu, ao qual se acede por uma rampa de metal, e atravessando um corredor de vidro de onde se avista o picoto, entramos na sala de exposições, onde estão os painéis que constituem a exposição permanente. O espaço integra ainda uma zona de venda de produtos alusivos ao museu e ao concelho, um bar e um pequeno auditório multimédia.
Numa época em que, cada vez mais, se levantam desafios nas áreas da matemática, física, geofísica, geodinâmica e de engenharia, o museu constitui por si só uma ferramenta pedagógica para o desenvolvimento do conhecimento dos nossos jovens.
O que é o Museu?
O Instituto Geográfico Português e a Câmara Municipal de Vila de Rei têm interesse comum na valorização do local e na sua utilização para a divulgação das atividades geodésicas em território nacional, tendo como destinatários privilegiados os turistas que visitam a Região Centro e a população escolar dessa mesma região.
Desta forma, foi criado o Museu de Geodesia com os seguintes propostos:
Homenagem aos geógrafos e cartógrafos portugueses;
Acolhimento de visitantes;
Exposição e apresentação multimédia com fins didáticos e de divulgação das atividades geodésicas em território nacional;
Difusão de produtos ligados às atividades do Instituto Geográfico Português e ao Concelho de Vila de Rei
O Museu de Geodesia integra um rico património acumulado desde fins do Séc. XVII, que certifica a evolução histórica dos aparelhos que tornaram possível o desenvolvimento das operações relacionadas com a Geodesia do nosso país. É um Museu que podemos considerar temático no âmbito dos instrumentos de medição da Terra, que, que pelas suas características, localização e enquadramento paisagístico se pode considerar único no género em Portugal.
A construção do edifício é constituída por dois volumes unidos entre si por um corredor em forma de rampa. A implantação dos volumes está relacionada com o facto do Centro Geodésico ser um dos pontos de triangulação, da qual se elabora toda a referenciação para execução de cartografia. O próprio edifício apresenta implicitamente essa teoria.
Refira-se que a triangulação permitiu elaborar pontos de importância relevante em todo o enquadramento, ou seja, um dos pontos é o Marco Geodésico, outro é o bar de apoio, e o terceiro é a sala de exposições. As linhas de ligação dessa triangulação fazem parte do restante percurso do Museu.
Sendo a vista uma das principais condicionantes. O edifício foi estudado de forma a que toda a paisagem fosse “emoldurada” pelas janelas, servindo de quadros “mutantes”, existindo sempre, em qualquer percurso realizado uma visualização da paisagem.
Morada:
Centro Geodésico
6110 Vila de Rei
Telefone: 274 890 010
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Horário: todos os dias;
Manhã: 9h00 - 13h00;
Tarde: 14h00 - 17h00; (encerra aos feriados)
Entrada gratuita.
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Museu do Fogo e da Resina
História
Situado no centro histórico de Vila de Rei, antigo edifício da Delegação escolar, e posteriormente IPJ, este espaço foi remodelado e abriu as suas portas a 19 de setembro de 2013 e tem como objetivo introduzir os visitantes numa experiência única, explicando o que é o fogo e fazendo-os viajar no tempo dando a conhecer as origens do fogo e o seu relacionamento com o homem.
Sendo um inovador espaço de memória que nos transporta a tempos passados, que assume um importante papel ao mostrar a relação que o fogo teve no “modus vivendi” das comunidades que habitaram e habitam este território, relembrando a importância da floresta e a arte tradicional da exploração da resina.
O fogo precede o Homem à face da Terra, já existindo há mais de 400 milhões de anos. O Homem não o inventou, apenas o “capturou” e usou em atividades fundamentais como cozinhar alimentos. Este simples ato permitiu-nos ter mais calorias e energia, levando-nos a um maior desenvolvimento do cérebro.
O Fogo é também a derradeira tecnologia de ligação que será usada pelo Homem para transformar barro em cerâmica, metal em armas e água em vapor. Com ela, abriu-se ao Homem um mundo de novas possibilidades que ainda hoje continuam.
Um elemento essencial na sobrevivência do Homem é o fogo. Ele faz parte do seu quotidiano desde há pelo menos 500 mil anos. Os registos arqueológicos mostram-nos que há cerca de 3.000 anos o povoado do Cerro do Castelo, na freguesia de Vila de Rei, foi destruído pelo fogo, levando a sua população a construir muralhas defensivas. Vivia-se o final da Idade do Bronze, um período conturbado em termos políticos e militares devido à instabilidade que a exploração dos recursos minerais implicava. A extração do estanho e do ouro fizeram com que proliferassem elites que assentavam o seu poder no domínio do território e das vias de circulação. Contatava-se com o interior da Europa, mas também com o Mediterrâneo. Recebiam-se e transmitiam-se influências que podemos ver nas peças encontradas.
Neste período, o fogo está também presente nas cerimónias da morte, atestado nos rituais da cremação. Os corpos eram, na maioria, incinerados em piras de madeira. As cinzas resultantes eram depositadas em urnas ou em covachos cobertos por pequenas mamoas como as que podemos observar nas freguesias da Fundada e de Vila de Rei.
O que é o Museu?
O museu vai introduzir os visitantes na história de Vila de Rei, tendo como elemento condutor o fogo.
Numa necessidade de dar a entender este território como um espaço de existência, com os seus modos e razões. Um organismo vivo, no qual as suas razões de ser são os elementos que dão lugar a uma povoação tal como ela é, prendendo-se sobretudo com a sua localização geográfica, a sua composição geológica, histórica e mítica.
No seu modo de existir Vila de Rei e o seu “Território” desenvolve-se em quatro fundamentais pontos de vista monumentalidade (recursos geológicos, território e malha urbana), espírito (percepção da cultura e religião), carácter (características etnográficas, saberes, sabores, artes e tradições) e dinâmica (entendimento do tempo).
Na razão da sua existência estão os seus moradores, heróis silenciosos, que construíram o concelho e se tornaram protagonistas do presente e do futuro desta vila.
É neste conceito que se desenvolve o Museu, procurando dar ao visitante informação que lhe permita entender a evolução deste território, dos seus saberes, das suas gentes e da própria comunicação, permitindo-lhe uma interação com a exposição facilitando o e entendimento e estimulando o entretimento.
Morada: Rua da Devesa, nº15
6110 – 208 Vila de Rei
Telefone: 274898518
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Horário:
quarta a domingo
9h00 -13h00
14h00 – 17h00
Encerra à segunda- feira, terça-feira e feriados
Entrada gratuita
Empréstimo de obras
Contatar a Câmara Municipal de Vila de Rei
Cedência de imagens
O Museu cede imagens para trabalhos científicos, publicações, catálogos ou outros, através de pedido dirigido à Câmara Municipal de Vila de Rei.
Visitas
- Visita livre
- Visita guiada
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Museu Municipal
História
Instalado na antiga Casa do Patronato, foi edificado numa das casas mais antigas de vila. Abriu as portas em Julho de 2001 e recria o modo de vida de uma família abastada de agricultores entre os séculos XIX e XX. Retrata igualmente aspectos do dia-a-dia da lavoura bem como todo um conjunto de actividades e profissões tradicionais, como o processo de produção do vinho, a matança do porco, os ofícios do sapateiro, do ferreiro, do apicultor, do oleiro ou mesmo do resineiro.
Do quarto dos pais, da rapariga e do rapaz, à sala onde a família ceava em ocasiões especiais, cada qual possui uma série de objectos da época como o oratório, o lavatório, a cama de ferro, o colchão de camisas de milho ou os brinquedos de lata e madeira. Na despensa guardam-se em potes de barro o mel, os queijos e os chouriços, e nas talhas as azeitonas e o azeite. Mais à frente, na cozinha, podem ver-se a trancela onde se faziam os queijos, a panela de ferro, as candeias de azeite e os armários com os cântaros da água.
Lá fora estão a barrela da roupa e o forno de cozer pão, bem como os utensílios do carpinteiro, do sapateiro, os cortiços das abelhas e os objectos utilizados no ciclo do linho e na matança do porco. Mais abaixo, para além da exibição de utensílios da lavoura, retratam-se os ofícios do oleiro, do ferreiro, do serrador e do resineiro, mostrando-se como se fabricavam as telhas de canudo. E não falta a picota para tirar a água do poço.
Na cave do edifício situa-se a adega, onde se fabricava vinho e aguardente e se guardavam o azeite e os cereais. Ali estão uma prensa de um lagar romano e uma talha pertencente à comenda de Vila de Rei com que se recebiam pagamentos em azeite.
O que é o Museu?
Na segunda metade da década de vinte de mil e novecentos, o edifício era ainda utilizado como casa de habitação. Há cerca de cinquenta anos teria já sido adquirido pela Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Vila de Rei, sendo a atual Casa Museu habitada por duas senhoras e a Sala de Exposições Temporárias utilizada como espaço onde freiras lecionavam cursos de bordados e costura. Há cerca de vinte anos esta área foi adaptada a espaço polivalente, onde funcionaram um infantário, aulas de catequese e cursos de preparação para o casamento.
Em 1993 foi inaugurado o novo Centro Paroquial da vila e o edifício entra em processo de abandono e consequente degradação.
Em 21 de Abril de 1994 o imóvel (designado na gíria “Casa do Patronato”) foi adquirido pela Câmara Municipal de Vila de Rei à Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Vila de Rei.
No ano 1996 a Câmara Municipal em conjunto com uma comissão inicia o processo de organização e preparação do futuro Museu Municipal de Vila de Rei procedendo à recolha de equipamentos e mobiliário antigo com o objectivo de reconstruir naquela habitação o quadro de vivência de uma família de agricultores abastados nos meados do séc. XIX.
O projecto de recuperação e adaptação do imóvel foi elaborado em Maio de 1997 pelo arquitecto António de Freitas Leal. As obras terão decorrido entre 1999 e 2000. O Museu foi inaugurado em 28 de Julho de 2001.
Morada:
Rua Direita
6110 Vila de Rei
Telefone: 274 890010
E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Horário: Segunda-feira e Terça-feira através de contacto com o Município
4ª a Domingo das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00
Encerra aos feriados
Entrada gratuita.
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